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Dor nas Costas e Escoliose em Adultos: o que a ciência já sabe?

Muitas pessoas que têm escoliose na vida adulta procuram atendimento médico ou fisioterapêutico por causa da dor nas costas. Mas será que a escoliose é sempre a causa dessa dor? Os estudos mostram que a resposta não é tão simples.


Escoliose nem sempre significa dor:

Pesquisas antigas mostraram resultados diferentes: alguns estudos sugeriram que adultos com escoliose têm mais dor nas costas, enquanto outros mostraram que a frequência de dor é parecida com a da população em geral. O que parece fazer diferença é o grau da curvatura: curvas maiores (acima de 40°-45°) e alterações na postura da coluna (como perda de lordose lombar ou aumento da cifose torácica) estão mais associadas à dor e limitação.


A dor é multifatorial:

Segundo o artigo, a dor nas costas em pessoas com escoliose não depende apenas da curvatura. Outros fatores podem contribuir, como:


  • Degeneração dos discos da coluna;

  • Desequilíbrios posturais;

  • Alterações biomecânicas nos quadris e membros inferiores;

  • Rotação das vértebras ou desalinhamento entre elas.


Ou seja, nem sempre a dor é “culpa da escoliose”, mas a presença dela pode agravar sintomas em algumas situações.


Quando procurar ajuda:

Adultos com escoliose procuram tratamento principalmente por:


  • Progressão da curva (quando há piora ao longo do tempo);

  • Dor crônica nas costas;

  • Questões estéticas e de postura;

  • Limitações nas atividades do dia a dia.


Nesses casos, uma avaliação detalhada é fundamental para entender se a dor está realmente relacionada à escoliose ou se vem de outras alterações comuns na coluna.


Conclusão:

A escoliose em adultos não significa, necessariamente, que haverá dor intensa ou incapacidade. Muitas pessoas convivem bem com a condição. Porém, quando a dor aparece, ela deve ser investigada com cuidado, já que pode estar relacionada tanto à própria curvatura quanto a outros fatores.A fisioterapia especializada é um recurso essencial para melhorar a postura, reduzir a dor e aumentar a qualidade de vida desses pacientes.


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Referência

Rigo, M. (2010). Differential diagnosis of back pain in adult scoliosis (non operated patients). Scoliosis, 5(Suppl 1):O44. Publicado em 10 de setembro de 2010.

 
 
 

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